Cinquenta cidadãos recebem crédito no Balcão BUE no Lobito



Cinquenta cidadãos do município do Lobito, província de Benguela, habilitaram-se nesta quarta-feira a receber o crédito financeiro através do Balcão Único do Empreendedor (BUE), visando criar as suas empresas.

 Os abrangidos declaram à imprensa que estão em condições de concretizar na prática a ideia de ter empresa e consequentemente aumentar a capacidade de desenvolvimento da actividade comercial.

 Por seu turno, o administrador municipal do Lobito, Amaro Segunda Ricardo, elogiou o trabalho que os funcionários estão a desenvolver nos dois balcões do município.

 Para o responsável, o credenciamento dos 50 jovens vai incentivar aqueles que pouco acreditavam neste processo gizado pelo Executivo que visa reduzir à pobreza.

“Aqueles que ainda tinham dúvidas em relação ao programa, aqui está a prova. Tudo que o Executivo projecta em benefícios das comunidades se cumpre”, afirmou.
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OMA destaca Lei contra violência doméstica na estabilidade das famílias




Lobito - A lei contra a violência doméstica, aprovada recentemente pela Assembleia Nacional, constitui a base para defesa e estabilidade das famílias, afirmou hoje, sábado, em Benguela, a secretária municipal da Organização da Mulher Angolana (OMA) no Lobito, Lucília Isaías.
De acordo com a responsável, que falava no término de uma marcha de solidariedade e satisfação da aprovação da referida lei, a aplicação prática fará com que os problemas nos lares ou famílias sejam resolvidos na base de diálogo.
 
Sublinhou o facto de a lei proibir certos comportamentos como é o caso de um idoso casar com uma menor de idade, até então aceite de acordo com a tradição africana.
Para si, as medidas previstas na lei vão desencorajar muitos que punham em risco a dignidade humana e segurança das crianças.
 
Com cânticos e palavras de ordens que evocaram a importância da lei, as mulheres filiadas na OMA, responsáveis políticos e governantes percorreram a pé mais de dois quilómetros.
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Grupo português constrói parque comercial no Lobito



 O grupo português Casais Imobiliária prevê terminar no primeiro trimestre de 2012 a construção do primeiro "retail park" (Parque Comercial) do município de Lobito, na província de Benguela, um projecto com 15 mil metros quadrados, informou hoje (sexta-feira), em Luanda, o gestor comercial do grupo, Carlos Morgado.
 
Em declarações à imprensa, no Salão Imobiliário de Angola (SIMA2011), o gestor referiu que o projecto é constituído por 22 fracções destinadas ao comércio, armazéns, serviços, restaurantes e similares que, em função das vendas e das áreas pretendidas pelos lojistas, poderão aumentar ou diminuir.
 
"As lojas do "retail park" serão de pequena e média dimensão, com áreas de 600 a mil metros quadrados. O empreendimento requalificará e organizará urbanisticamente a zona, criando um novo pólo de atracção na cidade", frisou o responsável que não adiantou o valor do investimento.
 
O objectivo do grupo Casais, disse Carlos Morgado, é que a cidade de Lobito passe a dispor de um moderno empreendimento destinado ao comércio, com espaços interiores bem dimensionados e de elevado nível de conforto.
 
Situado a cerca de três quilómetros do centro da cidade de Lobito, o empreendimento ocupa uma área de dois hectares.
 
O Salão Imobiliário de Angola (SIMA2011), que decorre até domingo nas instalações da Filda, acontece em simultâneo com a terceira edição do Salão de Mobiliário e Decoração (SDM), uma feira ligada à produção de mobílias, artigos de casa, têxteis - lar e decoração de interiores; hotelaria e iluminação.
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Administração do Lobito faz levantamento de habitantes em zonas de risco





Lobito - A administração municipal do Lobito, Benguela, está a fazer o levantamento do número de habitantes que construíram em zonas de risco, com vista ao realojamento em locais mais seguros, informou segunda-feira, nesta cidade, o administrador adjunto, António Tchimbili.
 
De acordo com o responsável, que falava no encontro com os munícipes que construíram em zonas de risco, com a criação de novas zonas urbanizadas, as atenções serão dadas aos habitantes que por situações várias ergueram casas em lugares inseguros.
 
O programa de realojamento, de acordo com a fonte, também deverá abranger os cidadãos que ergueram residências ou empresas de camionagem a menos de 50 metros das estradas principais e secundárias.
 
Fez saber que as empresas de camionagem localizadas na zona alta da cidade do Lobito serão transferidas para o pólo de desenvolvimento industrial que está a ser criado na comuna do Biópio.
 
Informou que o Governo prevê o alargamento da estrada que liga Luanda ao Lobito e por esta razão as empresas localizadas a menos de 50 metros do perímetro daquele eixo rodoviário serão realojadas noutras áreas
 
Explicou que o realojamento ou reassentamento dos cidadãos que vivem em zonas de risco visa conferir maior segurança aos habitantes e aos utentes dos eixos rodoviários.
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Alto Catumbela luta para evitar tragédia ecológica



Na antiga fábrica de celulose do Alto Catumbela há produtos químicos mal acondicionados que são um perigo para a saúde pública e podem provocar um desastre ambiental. A unidade fabril encerrou em 1983 e desde então os químicos utilizados na produção de pasta de papel ficaram armazenados, mas sem os cuidados especiais que exigem.
À entrada do complexo industrial, agora com o equipamento enferrujado, a equipa de reportagem do Jornal de Angola foi recebida pelos guardas das instalações que aconselharam a não entrar com a viatura no interior das instalações fabris.
Evaristo Kalumbo, já na casa dos 60 anos, coordena a comissão de gestão da Companhia de Celulose e Papel de Angola desde a sua paralisação nos anos 80. Foi ele que mostrou o actual estado das instalações que ameaçam ruir.
Evaristo Kalumbo avisou que não existe equipamento de protecção contra produtos tóxicos. E descreveu a fábrica nos seguintes termos: “nós estamos muito preocupados com esta situação, que já vigora há 30 anos. Estiveram várias delegações oficiais, mas até aqui nenhuma resposta nos foi dada”, disse.
Fomos ver o armazém onde deflagrou um incêndio no dia 28 de Março de 2011. O edifício foi totalmente consumido pelo fogo porque no Alto Catumbela não há bombeiros nem a velha fábrica tem material de combate aos incêndios.
“Neste local houve um incêndio de grandes proporções que nós tentámos apagar com areia e água, mas não conseguimos. Estávamos a lidar com produtos tóxicos, queríamos apenas apagar o fogo, porque temíamos que o incêndio alastrasse a outras áreas e provocasse uma catástrofe.
Felizmente foi possível conter o incêndio, após a chegada dos bombeiros de Benguela, mas todas as pessoas que ajudaram, sem a devida protecção, como eu próprio, passaram mal e fomos obrigados a ir ao Hospital da Ganda porque inalámos gases tóxicos”, explicou Evaristo Kalumbo.


O encarregado das instalações desde então ficou a perceber o perigo que representam os produtos químicos armazenados na velha fábrica, sem os devidos cuidados: “o apelo que faço é que sejam retirados estes produtos daqui, porque senão os 122 trabalhadores acabam por contrair doenças irreversíveis se é que já não contraíram”.
Evaristo Kalumbo recorda que foi internado três vezes no Hospital Municipal do Cubal e outras duas no Hospital Municipal da Ganda, “por ter constantemente tosse e dores no tórax”.O coordenador da comissão de gestão da antiga fábrica de papel disse que o diagnóstico do seu primeiro internamento revelou uma intoxicação por exposição a produtos tóxicos.


Pasta de papel



Paralisada desde 1983, depois do rapto pela UNITA dos técnicos estrangeiros que ali trabalhavam, a Companhia de Celulose e Papel de Angola (CCPA) sofreu o primeiro incêndio em 1996, após o desabamento do tecto de um dos armazéns de produtos químicos.

O coordenador da comissão de gestão da celulose lembra que nessa altura sete cabeças de gado que se alimentaram com o capim dos arredores da fábrica tiveram morte imediata. O incêndio libertou produtos tóxicos que poluíram tudo à volta: “até os produtos hortícolas das lavras da população das redondezas ficaram afectados”, disse.
Evaristo Kalumbo recordou que durante a tentativa de extinção do incêndio de 1996, os trabalhadores ficaram expostos aos gases tóxicos durante muito tempo: “penso que foi nessa altura que tudo começou a acontecer-me.
Daí em diante, de oito em oito dias sinto-me mal e tenho que procurar os serviços de um médico devido à tosse, e sinto uma grande dor no peito”. A fábrica não tem máscaras, luvas e botas, desde que paralisou há quase 30 anos.


Perigo permanente



Evaristo Kalumbo diz que foram enviados vários relatórios ao Governo Provincial de Benguela, ao Ministério da Indústria e ao Instituto de Desenvolvimento Industrial de Angola, mas nunca houve resposta.
Depois disso, prosseguiu, os membros da comissão de gestão começaram a manifestar publicamente a sua inquietação em relação à sua situação e, face a esse clima, delegações do governo da província, do Instituto de Desenvolvimento Industrial e mais recentemente uma equipa de especialistas das Forças Armadas Angolanas visitaram a fábrica e no final produziram um relatório que foi encaminhado às autoridades centrais: “tenho a certeza que agora alguma coisa vai ser feita para evitar uma tragédia”.


Entidade  gestora



O Instituto de Desenvolvimento Industrial de Angola é a instituição que gere os destinos da Companhia de Celulose e Papel de Angola desde 1996, com base no Decreto nº 46/83, de 15 de Março, publicado no Diário da República a 3 de Janeiro de 1996.“Todos os produtos químicos que aqui estão acondicionados em tanques e no armazém estão numa fase de saturação e por isso se entrarem em contacto com o ambiente, podem provocar uma tragédia”, alertou o coordenador da comissão de gestão.São 20 toneladas de produtos químicos diversos que a fábrica acomoda de forma precária.

Há sulfato de alumínio, enxofre, cloro, clorato de sódio e resinas, mas o cloro e o clorato de sódio são altamente tóxicos e inflamáveis, por isso representam um perigo permanente, porque a explosão de uma botija de cloro ou a deflagração de um incêndio no armazém que acomoda o clorato de sódio, pode provocar uma grande tragédia na região.
“Se deflagrar mais um incêndio na fábrica é um grande perigo para a população da Babaera e do Alto Catumbela”, referiu Evaristo Kalumbo, para quem a população da Ganda também está em risco.
Evaristo Kalumbo revelou que dos 21 mil habitantes da Babaera e Alto Catumbela “apenas nós sabemos que muita gente pode estar exposta aos efeitos nocivos dos produtos químicos e tóxicos”.
O Alto Catumbela fica a 20 quilómetros da sede do município da Ganda. A Oeste, a 60 quilómetros, está o município de Tchinjendje, na província do Huambo, cujas populações podem também ser atingidas em caso de uma catástrofe na fábrica do Alto Catumbela.  Além da comuna da Babaera, o município da Ganda integra igualmente as comunas de Ebanga, Casseque e Chicuma.


Medidas em marcha



De acordo com a directora provincial da Indústria e Geologia e Minas, Augusta Pinto, da análise feita pelo governo de Benguela, em parceria com o Ministério da Indústria, surgiu um acordo com uma empresa angolana denominada “Águas de Angola”, que vai remover da fábrica todos os produtos químicos que representam um perigo para o ambiente e para a população do município da Ganda e municípios vizinhos.
Augusta Pinto garantiu que os trabalhos de remoção, que começam nos próximos dias, são executados em três fases. A primeira serve para travar de imediato a contaminação e a possibilidade de contacto das pessoas com os produtos tóxicos. Depois é criado um aterro controlado desses produtos e na terceira fase são desmantelados os reservatórios em condições de segurança: “até ao final do cacimbo, o problema fica resolvido”.
Na primeira fase, o projecto prevê a recolha de todos os produtos químicos armazenados e a sua colocação em contentores que vão ser selados e isolados.
Depois segue-se a limpeza e neutralização dos dois armazéns dos produtos químicos e posterior demolição. O processo de colocação de inertes nos contentores com os produtos tóxicos selados vai ser acompanhado do isolamento dos produtos numa zona afastada do perímetro da fábrica inviolável à população e aos animais, para depois, em condições de segurança, serem transportados para um outro local onde não haja perigo para a vida das pessoas e animais.“Depois de vários anos de promessas, já vemos uma luz ao fundo do túnel. Provavelmente na próxima segunda-feira, os técnicos começam a primeira fase do projecto, com a montagem dos estaleiros”, garantiu a directora provincial da Indústria.
A responsável da Indústria em Benguela reconhece que só agora, “com o posicionamento firme do Governo Provincial, devido ao agravamento da situação”, o Ministério da Indústria deu instruções para que fosse assinado o contrato com a Empresa Águas de Angola.


Produtos tóxicos



Relativamente ao facto de existirem trabalhadores da fábrica de celulose afectadas pela exposição permanente aos produtos químicos, a directora provincial da Indústria diz que só tomou conhecimento da situação quando no passado mês de Março um incêndio deflagrou no recinto da fábrica e fez com que várias pessoas fossem parar ao hospital.

Desde esse momento, a comissão de gestão da Celulose foi instruída pela Direcção Provincial da Indústria para fornecer aos 122 trabalhadores doses diárias de leite para desintoxicação e foram recomendados procedimentos para que evitem contacto directo com os produtos tóxicos. Na fábrica do Alto Catumbela há cloro, que à temperatura ambiente está no estado gasoso.
De coloração amarela esverdeada, o cloro é um gás extremamente tóxico e de cheiro irritante.O Cloro é igualmente utilizado para tratar a água de consumo, dissolvendo-se nela. Também é usado como branqueador na produção do papel, apesar de já ter sido substituído pelo dióxido de cloro.
O Clorato de Sódio é principalmente usado para o branqueamento da polpa de celulose, mas também é usado como herbicida. É considerado fototóxico para as partes verdes das plantas, mas também pode matar por absorção pelas raízes.
 O Sulfito de Sódio, conhecido quimicamente por Ácido Sulfuroso, é um conservante usado em alimentos. O seu pó pode causar irritações respiratórias e reacções alérgicas. A sua ingestão em doses altas pode causar perturbações na circulação sanguínea, diarreia e depressão do sistema nervoso central.
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Programa "Água Para Todos" chega à comuna do Biópio





Lobito - Perto de dois mil habitantes da sede comunal do Biópio, no Lobito, província de Benguela, têm garantido o fornecimento de água potável, no quadro do "Programa Água Para Todos" gizado pelo Executivo, afirmou hoje o administrador daquela circunscrição, Alfredo Jónico.
 
Em declarações a imprensa, o administrador informou que depois da montagem do sistema de captação e tratamento do precioso líquido está em curso o trabalho de canalização para os dois bairros que compõem a sede comunal.
 
Para além da canalização para os domicílios (residências), de acordo com o administrador, também estão em curso obras de construção de chafarizes e das lavandarias nos dois bairros.
 
Alfredo Jónico acredita que com o fornecimento da água tratada várias doenças hídricas como as diarreias agudas e febre tifóide poderão reduzir no seio das comunidades.
 
O "Programa Água Para Todos" já é um facto nas comunas da Canjala e Egipto Praia, devendo se estender nos próximos dias para as povoações do Culango e da Hanha do Norte.
 
 A par do "Programa Água Para Todos" que está a ser desenvolvido nas comunas do interior do município, ao nível da cidade do Lobito e vila da Catumbela decorrem trabalho da terceira fase do "Projecto Águas de Benguela".
 
 A terceira fase do "Projecto Águas de Benguela" já em curso há mais de 90 dias e compreende o fornecimento do preciso líquido aos bairros que eram abastecidos pelo sistema antigo.
 
O referido projecto, iniciado em 2006, já beneficia mais de um milhão 700 mil habitantes das cidades do Lobito, Benguela, Catumbela e Baia Farta.
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BAI abre centro de empresas no Lobito





Lobito – O Banco Africano de Investimentos (BAI) abre hoje (quarta-feira), na cidade do Lobito, província de Benguela, o seu primeiro centro de atendimento às grandes empresas.
 
O centro, localizado na rua 15 de Agosto, no bairro Comercial, de acordo com a nota de imprensa a que  o Bengueleno teve acesso hoje, servirá para atender os grandes investidores na província de Benguela em particular no Lobito.
 
O BAI com mais de 320 mil clientes a nível do país já tem na província de Benguela cinco agências bancárias.
 
Com a abertura do centro de atendimento às empresas, o BAI cria serviços especiais para os investidores ao passo que as outras agências já existentes estão abertas aos particulares e promotores de pequenos negócios.
 
O BAI conta com mil e 426 trabalhadores a nível do país.
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Feira Internacional permite descobrir potencial das empresas angolanas




Lobito – O vice-governador de Benguela, Agostinho Felizardo, afirmou terça-feira que a primeira Feira Internacional (FIB) realizada na província permitiu descobrir o potencial que as empresas angolanas têm.
 
Ao falar no acto de enceramento do evento, Agostinho Felizardo afirmou que com a realização da FIB ficou provado que o país possui várias empresas com que o Executivo deve contar para a reconstrução e desenvolvimento.
 
Para o vice-governador, o governo, sobretudo o de Benguela, saiu satisfeito pois, através da FIB, já sabe com quem contar na materialização dos diversos projectos que visam o desenvolvimento dos vários sector.
 
Noutra vertente, louvou a presença das empresas estrangeiras participantes no certame que, além de terem engrandecido o evento expuseram produtos que ainda fazem falta ao mercado angolano em particular à província de Benguela.
 
Disse acreditar que a feira tenha permitido a troca de impressões entre empresários angolanos estrangeiros e estabelecimento de parcerias.
 
Ao falar da intervenção do Governo, o vice-governador reafirmou que o Executivo local em parceria público privada, tudo fará para que a Feira Internacional de Benguela tenha lugar anualmente no mês de Maio.
 
O vice-governador elogiou a forma como a FIB foi divulgada pela imprensa que na sua óptica contribuiu para o sucesso do evento que contou com mais de 120 empresas.
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Vice-governador defende reforço do micro-crédito




Lobito - O vice-governador de Benguela, Agostinho Felizardo, defendeu hoje nesta cidade à necessidade dos bancos comerciais reforçarem seus pacotes financeiros destinados ao micro-crédito.

De acordo com o governante, que falava no acto de abertura do centro de atendimento às empresas do Banco Africano de Investimentos (BAI), o produto o micro-crédito é um instrumento fundamental para desenvolver as comunidades e consequentemente combater à pobreza.

Os bancos ao agirem assim, segundo afirmou, Agostinho Felizardo estão ajudar o Governo no projecto em curso que visa reduzir à pobreza nas comunidades.

Por outro lado, o vice-governador incentivou a direcção do BAI a abrir balcões nos municípios do interior da província, por forma a dar resposta às necessidades de empresários e cidadãos que vivem nestas localidades.

Para si, a instalação de bancos no interior da província ajuda combater absentismo nas empresas públicas que muitas vezes é justificado com o levantamento de salários nas cidades do litoral. 

Ao falar do centro de atendimento das empresas do BAI, o vice-governador enalteceu a iniciativa do Banco Africano de Investimento, pois, de acordo com o governante, estabelecimentos do género tornam célere actividade dos investidores.
 
Por seu turno, o administrador executivo do BAI, Luís Filipe Lélis, disse que o banco está disponível em cooperar com o governo.
 
Sem precisar valores que o BAI possui para atender o micro-crédito, o responsável bancário afirmou que o seu banco “olha” para o desenvolvimento do país com especial atenção.
 
O bancário enalteceu por outro lado a forma como as entidades governamentais têm cooperado com o seu banco, nas diversas vertentes que visam à estabilidade do BAI no país em particular na província de Benguela onde já tem cinco balcões.
 
Com 15 anos de presença no mercado angolano, o BAI conta actualmente com 320 clientes que são atendidos nas 92 agências que na sua maioria se localizam nas cidades capitais de províncias.

Fruto da sua expansão pelo território angolano, o banco tem mil e 426 trabalhadores.

O acto de inauguração do Centro de Atendimento as Empresas foi testemunhado pelo presidente do grupo BAI, Mário Barber.
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Porto do Lobito capacitado para transacções de mercadorias



Lobito - Os investimentos feitos, nos últimos anos, pelo Executivo angolano tornaram o Porto Comercial do Lobito mais capaz de influenciar o desenvolvimento de vários sectores da económica do país,  afirmou,  segunda-feira, em Benguela, o administrador para infra-estruturas da instituição, Lisender Borges.
 
De acordo com o responsável,  que falava durante o fórum empresário, na Feira Internacional de Benguela que decorre desde o dia 13, o Porto do Lobito possui infra-estruturas e recursos humanos capazes de corresponderem com as exigências de transacções seguras de mercadorias na região.

Acredita que a capacidade real da empresa será empregue a cem porcento com a circulação plena dos comboios do Caminho-de-Ferro de Benguela  (CFB ), do litoral para as províncias do interior, atingindo a fronteira Leste do país.

Nos últimos anos, no Porto do Lobito foram desenvolvidos projectos de ampliação da ponte cais, pavimentação do recinto portuário, iluminação (para trabalho noctuno), colocação de nova linha-férrea para o escoamento de mercadoria.

Neste momento decorrem as obras para a construção do porto seco, no bairro da Luz, que deverá servir para o descarregamento de mercadorias contentorizadas.

Também estão em cursos as obras de construção do terminal para descarga e carga de minério,  tendo em vista a necessidade de os países vizinhos (República Democrática do Congo e Zâmbia)  que são potenciais na extracção de ouro que será exportado para
Europa e Américas.

Ainda para corresponder a capacidade de atracagem de navios, a direcção do porto projecta a dragagem (limpeza) da Baia do Lobito.

O Porto Comercial do Lobito é considerado como de água profunda.

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Benfica de Luanda "humilha" Académica do Lobito





Lobito - O Benfica de Luanda humilhou neste domingo a Académica do Lobito, ao goleá-la no campo do Buraco, por 4-1, jogo da nona jornada do campeonato nacional da 1ª divisão.
 
A formação benfiquista venceu e convenceu aqueles que ainda tinham dúvidas sobre uma Académica do Lobito que, mesmo com substituições no comando técnico, revelou estar longe de se reencontrar.

Os jogadores do Benfica de Luanda, como Bolingó que cresceu na Académica do Lobito, entraram para este desafio cautelosos, mas dispostos para desfazerem a táctica dos lobitangas, habituados em actuar em contra-ataque.

No entanto, numa distracção do sector defensivo, os benfiquistas sofreram o golo aos 38 minutos, por Walter.

Com este golo, os benfiquistas agiram como se tivessem sido feridos do orgulho. Assim a partir do minuto 40, o Benfica afastou o receio e passou a jogar apenas no meio campo do adversário, tendo até ao intervalo marcado seis pontapés de campo.

No reatar do jogo, o Benfica entrou decidido para inverter o quadro desfavorável, enquanto a Académica do Lobito se remeteu à defensiva, fazendo alguns contra-ataques esporádicos. As águias empataram (1-1), aos 50, por Bota, num auto-golo.

O Benfica de Luanda ampliou por Bolingó, duas vezes, e Totó fechou a conta já no declínio da partida. O árbitro Inácio das Chagas Rangel expulsou, por acumulação de cartões, Totó.
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Concursos para investimentos no sector petrolífero serão realizados em breve




Lobito - O presidente do conselho de administração da Sonangol, Manuel Vicente, afirmou sexta-feira, na cidade do Lobito, província de Benguela, que os concursos para inserção de novas empresas no sector dos petróleos serão realizados no país e as nacionais terão prioridade.
 
Ao falar no acto de inauguração da sede social da Sonamet Industrial S.A (indústria vocacionada ao fabrico de estruturas metálicas para prospecção e produção de petróleo), o gestor afirmou que é necessário angolanizar o sector petrolífero.
 
Apontou como factores que levam a apostar nas empresas nacionais, sendo alguns deles, a criação de mais riqueza e consequentemente valorizar o potencial do país.
 
O gestor reconheceu que numa primeira fase várias empresas nacionais terão dificuldades para corresponderem às apostas do Estado devido à falta de tecnologia, de recursos humanos e outros factores que o sector dos petróleos exige.
 
Para, si, estes factores não devem levar as empresas nacionais a recear entrar no mercado dos petróleos, pois, segundo afirmou o gestor da Sonangol, vários países que actualmente são considerados desenvolvidos também tiveram dificuldades.
 
"O país perde milhões e mais milhões de dólares americanos que apesar de serem resultado da actividade feita localmente vão para outros países que investem no mercado angolano", argumentou.
 
Falando da Sonamet Industrial que inaugurou a sua sede social nesta sexta-feira, no Lobito, o presidente da Sonangol manifestou a satisfação pelo facto da empresa estar a contribuir no desenvolvimento económico do país.
 
Na sua óptica, as apostas feitas que levaram a criação da Sonamet Industrial S.A. há mais de 15 anos, estão a resultar em desenvolvimento, ultrapassando as expectativas iniciais.
 
Os resultados positivos que a Sonamet está apresentar encorajam a continuar a investir na criação de empresas nacionais em parceria com as firmas estrangeiras.
 
A Sonamet é uma empresa nacional constituída pela Sonangol (angolana) com 40 porcento, Acergy (francesa) com 55% e WAPO que detém 5%.
 
A indústria de estruturas metálicas para o ramo dos petróleos, além estar a desenvolver economicamente, também tem ajudado na resolução de certos problemas sociais.
 
Nos últimos anos, a Sonamet Industrial construiu uma escola do ensino primário (12 salas), um bloco de cirurgia da maternidade do Lobito e um edifício onde funciona o Instituto Politécnico ligado à Igreja Católica nesta região.
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Enfermeiros reafirmam cumprimento da ética deontológica





Lobito - Os enfermeiros em Benguela prometeram hoje tudo fazerem para o cumprimento das normas éticas e deontológicas profissionais, de modo a salvaguardar a saúde das comunidades e reduzir a mortalidade.

 Através da mensagem lida durante o acto provincial do dia internacional que se assinala hoje, os enfermeiros afirmaram que nem mesmo os baixos salários e falta de outras condições sociais os levará ao incumprimento das exigências do sector da saúde.

 Por outro lado, os profissionais reconheceram os investimentos que o Governo está a fazer no sector da saúde, que tem dado dignidade para quem trabalha no ramo.

 A existência de medicamentos e outros meios nos hospitais, foi igualmente reconhecido pelos profissionais da saúde.

Apesar da disponibilidade e do reconhecimento de alguns avanços que o sector tem registado, os profissionais afirmaram que ainda existem várias situações que devem ser resolvidos para o bem dos enfermeiros e das comunidades aquém eles servem.

Por seu turno, o director provincial em exercício da saúde, Jorge Fernando Fernandes, aconselhou os enfermeiros a terem esperança de melhores dias para o sector e dos seus profissionais.

De acordo com o responsável, nada pode condicionar o trabalho do enfermeiro por este ser responsável por vidas humanas.

Afirmou que o governo continuará a investir no sector da saúde erguendo e apetrechar as infra-estruturas a medida das disponibilidades financeiras.
 
O acto contou com a presença de entidades governamentais, religiosas e autoridades tradicionais da província de Benguela.
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Sonamet Industrial inaugura sede social no Lobito





Lobito - A empresa fabricante de estruturas metálicas para a produção e prospecção de petróleo Sonamet Industrial S.A.inaugura sexta-feira, na cidade do Lobito (Benguela), a sua sede definitiva denominada "Guest House".
 
A sede da empresa, composta por três edifícios de três andares cada, tem uma arquitectura ímpar.
 
A Guest House foi erguida nas mediações da avenida que liga os bairros da Caponte e Comerciais, na entrada da cidade do Lobito que também alberga as sedes do Caminho-de-Ferro de Benguela e do Porto de Águas Profundas.
 
Os edifícios têm as suas principais entradas viradas para as pontes Carmona e Kukula, esta última construída recentemente no quadro dos investimentos que a direcção do Porto do Lobito está a fazer na sua expansão.
 
Para além da inauguração da Guest House, a direcção da Sonamet Industrial vai tornar público o nome do seu centro de formação profissional.
 
O centro forma caldeireiros, tubistas e outros soldadores de metais como ferro fundido.
 
Criada em finais da década de 90, a Sonamet é uma empresa angolana constituída pela Sonangol, com 40 porcento, Acergy (francesa) 55% e a WAPO, com 5%.
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