Interdita a circulação de pesados



As autoridades do município da Ganda, em Benguela, interditaram, desde segunda-feira, a passagem de viaturas pesadas na ponte metálica sobre o rio Catumbela, por receio de desabamento, devido ao seu acentuado estado de degradação, soube o Jornal de Angola junto de Bartolomeu Dumbo, administrador adjunto daquela circunscrição. 

Bartolomeu Dumbo explicou que a passagem de camiões de grande porte sobre essa ponte, construída em 1997, constitui hoje um eminente perigo, notando que as estruturas de apoio são dispositivos que já não suportam o intenso tráfego diário de veículos, sobretudo pesados. "Os equipamentos da estrutura metálica já não aguentam o peso dos camiões com tara acima de 30 toneladas. 

Algumas peças já saíram do lugar e a ponte está quase sem segurança", acentuou Bartolomeu Dumbo, acrescentando que a interdição da passagem do tráfego pesado vai manter-se até que os peritos do Instituto de Estradas de Angola (INEA) avaliem o estado da estrutura.   

O empresário do ramo de camionagem, António Joaquim, disse que tal situação era de esperar, por resultar de um desgaste natural, devido ao intenso trânsito registado nas últimas duas décadas.
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 A província do Bié aguarda pelo comboio por volta do fim do ano, como o confirmou à RNA, o presidente do conselho de administração do Caminho-de-ferro de Benguela- CFB- Carlos Gomes à margem de uma visita de constatação que o segundo secretário do MPLA em Benguela Veríssimo Sapalo, efectuou ao longo da linha que liga Lobito a Benguela.

“A linha dos caminhos-de-ferro nesta altura está a ultrapassar o Chinguar, mas a sua inauguração até ao Huambo prevê-se para o mês de Julho. Em Julho vamos fazer tudo por tudo, para que o comboio esteja a apitar no Huambo. O comboio de passageiros, porque o comboio de mercadoria e de serviço já o fazem neste momento. Os prazos serão cumpridos. Gostaria de dizer que este ano ainda vamos chegar ao Bié”, enfatizou.

O segundo secretário Veríssimo Sapalo disse que a serem cumpridos os prazos das empreitadas, os angolanos terão não apenas uma conquista económica mas também política.

“Que vai ser um impacto muito diferente, muito importante e se calhar não será só do ponto de vista económico, também do ponto de vista político. Já lá vão vinte anos, se a memória não me atraiçoa, isso significa que as pessoas que nasceram no período em que o comboio já não estava a circular, já não sabem se existiu um dia um comboio que circulou numa via tão longa como é esta”, referiu.

Comboio dos caminhos-de-ferro de Benguela CFB, podem apitar até ao fim do ano em curso, na estação da então Silva Porto na cidade do Kuito.

A circulação ferroviária no troço Luanda/Malange volta a normalidade com o comboio a movimentar-se desde sexta 13/05, entre as duas províncias, depois de parado durante quase um mês, fez chegar já a Malange 71 passageiros.

Por outro lado, o presidente do conselho de administração do Caminho-de-ferro de Luanda, Osvaldo Lobo do Nascimento anunciou que o comboio suburbano acaba de entrar no sistema do CFL, com a deslocação ontem do primeiro dos quatro semanais, que vão de Luanda a Catete, cujos ingressos se encontram no mesmo valor das viagens para a capital.

O responsável adiantou que o comboio suburbano de passageiros vai fazer quatro viagens por dia Luanda/Catete/Luanda de segunda a sexta-feira e que aos sábados, haverá apenas duas frequências, uma no período da manhã e outra no da tarde.

Lobo do Nascimento fez saber também, que a partir deste sábado, o comboio suburbano passa a chegar a cidade do Dondo “ até aos sábados e as terças-feiras, chegaremos ao Dondo. Na composição do comboio para o Dondo, teremos um forgon, conforme é a composição do comboio para Malange, para que as pessoas possam transportar as suas bagagens e carga”, referiu.

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