Reintegrados mais de 100 ex-militares em projectos económicos na Baía Farta





Baía Farta - Um total de cento e 13 ex-militares do município da Baía Farta, 25 quilómetros ao litoral da cidade de Benguela, beneficiam desde o início do mês em curso de vários projectos no ramo de agricultura e pescas, visando a sua reintegração socioeconómica.
Segundo o delegado municipal da associação de apoio aos Ex-Fapla, Francisco Betatela, o programa avaliado em 426 mil dólares americanos contempla dois projectos no ramo de agricultura, sendo um na comuna do Dombe-Grande e outro na povoação do Chamume, assim como uma cooperativa de pescas e salinas, uma serralharia, estação de serviço e uma bloqueira, na sede municipal.
Francisco Betatela disse que, numa segunda fase, serão apoiados outros 220 ex-militares das comunas da Kalohanga e Equimina, com projectos de agricultura mecanizada e pesca artesanal, cujo valor não foi revelado.
"De um modo geral a situação dos ex-militares associados é regular, a julgar pelos benefícios que recebem", disse o responsável, tendo ao mesmo tempo solicitado maior organização dos ex-militares para a sua reinserção social.
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OMA distribui mosquteiros em mulheres grávidas no Caimbambo





Caimbambo – Mais de trinta mulheres residentes na aldeia de Lossala, município de Caimbambo, 116 quilómetros a sul da cidade de Benguela, receberam mosquiteiros tratados com insecticida, domingo último, uma oferta da Organização Mulher Angolana (OMA).



De acordo com a secretária para a esfera jurídica do Comité Municipal da OMA em Caimbambo, Isabel Ngueleya, que falava ao Bengueleno após o acto, a distribuição inscreve-se no programa de luta contra a malária e mortalidade materno-infantil, sobretudo no meio rural.



Na sequência da acção, refere a responsável, a OMA ofertou ainda kits para assistência de partos em quatro parteiras tradicionais da respectiva aldeia.



Isabel Ngueleya revelou que a acção do género será extensiva a mulheres da comuna da Canhamela, prevendo-se a distribuição de 231 mosquiteiros e sete kits de parteiras tradicionais.
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Corte indiscriminado de árvores no Balombo preocupa IDF






Balombo – O responsável do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) no município do Balombo, 182 quilómetros a noroeste da cidade de Benguela, Zeferino Njala, mostrou-se esta segunda-feira preocupado com o corte indiscriminado de árvores para a produção de carvão.
Falando à Angop, Zeferino Njala disse que o corte anárquico de árvores tem provocado a destruição da flora, afectando ainda a fauna na região.
               
Segundo o responsável, esta prática ilegal ocorre mais em áreas da comuna do Chingongo, onde os cidadãos aliciados pelo lucro fácil desrespeitam as normas do IDF e enveredam para o “abate indiscriminado de árvores”.
Acrescentou que ao abrigo das normas do Instituto de Desenvolvimento Florestal, as comunidades somente devem utilizar árvores velhas para a produção de carvão em vez das novas.
Lamentou o facto de a instituição não possuir nenhum fiscal florestal no município do Balombo para multar os infractores e desencorajar a continuidade dessa prática prejudicial ao ambiente.
              
Adiantou ainda que nessa época de cacimbo a instituição se confronta com o aumento das queimadas anárquicas praticadas.
Considerou que tanto o abate de árvores, quanto às queimadas colocam em risco o ecossistema, pois contribuem para o empobrecimento dos solos e a diminuição da sua rentabilidade para a actividade agrícola.
Tendo actualmente uma população estimada em mais de cem mil habitantes, o município do Balombo, com uma área de dois mil e 665 quilómetros quadrados, compreende na sua divisão administrativa as comunas do Chingongo, Chindumbo e Maka-Mombolo.
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Vice-presidente do Maio considera de justo o empate





Benguela – O vice-presidente para o futebol do 1º de Maio de Benguela, Rui de Araújo, considerou hoje (sábado) de justo o empate frente ao Inter clube de Luanda 1 – 1 para 13ª jornada do Campeonato Nacional da Primeira Divisão.
 
 
 
Rui de Araújo que falava a imprensa depois do jogo, referiu ter gostado do jogo porque as duas equipas bateram-se bem mas se o Maio ganhasse tangencialmente seria mais justo, Disse.
 
 
 
O responsável do futebol do 1º de Maio referiu que sua equipa já não volta perder mais em casa mas considerou o empate de acidente de percurso quanto ao resultado.
 
 
 
Jogamos com uma grande equipa e foi um dos melhores jogos frente ao clube de Luanda, frisou.
 
 
 
Falando sobre a equipa de arbitragem referiu terem estado acima da media.
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JAM reforça capacidade nutricional das crianças escolares no Bocoio





Bocoio - A organização não governamental sul-africana Ajuda Alimentar Mundial (JAM), em parceria com Nestle-Angola, distribuiu no decurso desta semana, Leite em pó e farinha de soja a 45 escolas primárias do município do Bocoio, província de Benguela, com vista reforçar a capacidade nutricional das crianças em idade escolar.
 
De acordo com o monitor do projecto merenda escolar da JAM no município do Bocoio, Eurico Alberto, que falava dos bens alimentares figuram 405 caixas de leite Nido em pó e mil e 307 sacos de farinha de soja para alimentar 19 mil e 416 alunos dos cinco aos 15 anos.
 
Segundo o responsável, a distribuição de leite abrangeu também o único centro nutricional do hospital regional local.
 
Acrescentou que a tendência da JAM visa aumentar nos próximos dias de 45 para 60 o número de escolas beneficiárias, visto que o projecto decorrerá até 2013.
 
Eurico Alberto informou que JAM implementa também projectos de escavação de furos da água potável, já executados na comuna do Dombe-Grande (Baía-Farta), nos dos Caimbambo, Cubal, Ganda, Chongoroi e terminará nos do Bocoio e Balombo.
 
Acrescentou que, a criação de hortas escolares e caixa terra, para a plantação de espécies diversas de árvores em todas instituições de ensino, são outras acções que a JAM realiza em diversas localidades da província.
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Grupo português constrói parque comercial no Lobito



 O grupo português Casais Imobiliária prevê terminar no primeiro trimestre de 2012 a construção do primeiro "retail park" (Parque Comercial) do município de Lobito, na província de Benguela, um projecto com 15 mil metros quadrados, informou hoje (sexta-feira), em Luanda, o gestor comercial do grupo, Carlos Morgado.
 
Em declarações à imprensa, no Salão Imobiliário de Angola (SIMA2011), o gestor referiu que o projecto é constituído por 22 fracções destinadas ao comércio, armazéns, serviços, restaurantes e similares que, em função das vendas e das áreas pretendidas pelos lojistas, poderão aumentar ou diminuir.
 
"As lojas do "retail park" serão de pequena e média dimensão, com áreas de 600 a mil metros quadrados. O empreendimento requalificará e organizará urbanisticamente a zona, criando um novo pólo de atracção na cidade", frisou o responsável que não adiantou o valor do investimento.
 
O objectivo do grupo Casais, disse Carlos Morgado, é que a cidade de Lobito passe a dispor de um moderno empreendimento destinado ao comércio, com espaços interiores bem dimensionados e de elevado nível de conforto.
 
Situado a cerca de três quilómetros do centro da cidade de Lobito, o empreendimento ocupa uma área de dois hectares.
 
O Salão Imobiliário de Angola (SIMA2011), que decorre até domingo nas instalações da Filda, acontece em simultâneo com a terceira edição do Salão de Mobiliário e Decoração (SDM), uma feira ligada à produção de mobílias, artigos de casa, têxteis - lar e decoração de interiores; hotelaria e iluminação.
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Cubal beneficia de mais de Akz 214 milhões para combate à pobreza



Cubal – O município do Cubal, 171 quilómetros a sudeste da cidade de Benguela, recebeu, no ano em curso, 214 milhões e 521 mil e oito kwanzas, para a execução do programa de luta contra a pobreza, informou hoje, quarta-feira, o administrador local, António Saraiva.
 
De acordo com o administrador, que falava a propósito da visita do coordenador da comissão nacional da luta contra a pobreza, Carlos Alberto Masseca, realizada recentemente à localidade, além deste valor o município beneficiou igualmente de 191 milhões e 520 mil kwanzas do programa dos serviços de municipalização de saúde. 
 
Segundo o responsável, está prevista a execução física de 15 projectos já aprovados.
 
António Saraiva precisou que deste valor global, está em execução obras de reabilitação do hospital municipal, de uma escola para o núcleo do ISCED que comporta nove salas de aulas e outras dependências, a construção de raiz do edifício da saúde pública, bem como foi adquirido um gerador de 30 KVA e de outros materiais para cuidados primários.
 
Avançou ainda a aquisição de três tractores com as respectivas alfaias agrícolas, uma em cada comuna e outros meios de transportes, contratos de consultoria e a compra de combustível para geradores, fornecimento de energia pública e residencial.
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Administração do Lobito faz levantamento de habitantes em zonas de risco





Lobito - A administração municipal do Lobito, Benguela, está a fazer o levantamento do número de habitantes que construíram em zonas de risco, com vista ao realojamento em locais mais seguros, informou segunda-feira, nesta cidade, o administrador adjunto, António Tchimbili.
 
De acordo com o responsável, que falava no encontro com os munícipes que construíram em zonas de risco, com a criação de novas zonas urbanizadas, as atenções serão dadas aos habitantes que por situações várias ergueram casas em lugares inseguros.
 
O programa de realojamento, de acordo com a fonte, também deverá abranger os cidadãos que ergueram residências ou empresas de camionagem a menos de 50 metros das estradas principais e secundárias.
 
Fez saber que as empresas de camionagem localizadas na zona alta da cidade do Lobito serão transferidas para o pólo de desenvolvimento industrial que está a ser criado na comuna do Biópio.
 
Informou que o Governo prevê o alargamento da estrada que liga Luanda ao Lobito e por esta razão as empresas localizadas a menos de 50 metros do perímetro daquele eixo rodoviário serão realojadas noutras áreas
 
Explicou que o realojamento ou reassentamento dos cidadãos que vivem em zonas de risco visa conferir maior segurança aos habitantes e aos utentes dos eixos rodoviários.
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Avaria priva população dos sinais da Rádio e Televisão no Cubal




Cubal - O município do Cubal, 171 quilómetros a sudeste da cidade de Benguela, está a sete dias privada dos sinais da Rádio Nacional de Angola e da Televisão Pública devido à uma avaria registada no grupo gerador do centro emissor localizado na região.
Em declarações hoje à Angop, o responsável do centro de informação e documentação da administração municipal do Cubal, Manuel Lima, disse que tal facto está a causar sérios constrangimentos aos utilizadores destes órgãos de informação, uma vez que o país está em franco desenvolvimento.
Avançou que a paralisação da emissão do sinal do canal "A", da Rádio-5, da grelha de programas do centro de produção local adstrito ao grupo RNA e das emissões do canal 1 da Televisão Pública de Angola deixa a população sem informação actualizada.
 Angop apurou que, desde a instalação deste centro emissor em 2007, três geradores, dos quais dois entregues pela direcção provincial da comunicação social em Benguela e este último de 15 Kva pela administração municipal local, em Fevereiro deste ano, estão avariados, sem possibilidades de recuperação.
 Para atenuar a situação, as entidades locais sugerem a colocação de painéis solares.
Contactos estão a ser feitos, através dos órgãos competentes da província, para a reposição normal dos sinais da Rádio e da Televisão, a fim de manter a população informada.
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Alto Catumbela luta para evitar tragédia ecológica



Na antiga fábrica de celulose do Alto Catumbela há produtos químicos mal acondicionados que são um perigo para a saúde pública e podem provocar um desastre ambiental. A unidade fabril encerrou em 1983 e desde então os químicos utilizados na produção de pasta de papel ficaram armazenados, mas sem os cuidados especiais que exigem.
À entrada do complexo industrial, agora com o equipamento enferrujado, a equipa de reportagem do Jornal de Angola foi recebida pelos guardas das instalações que aconselharam a não entrar com a viatura no interior das instalações fabris.
Evaristo Kalumbo, já na casa dos 60 anos, coordena a comissão de gestão da Companhia de Celulose e Papel de Angola desde a sua paralisação nos anos 80. Foi ele que mostrou o actual estado das instalações que ameaçam ruir.
Evaristo Kalumbo avisou que não existe equipamento de protecção contra produtos tóxicos. E descreveu a fábrica nos seguintes termos: “nós estamos muito preocupados com esta situação, que já vigora há 30 anos. Estiveram várias delegações oficiais, mas até aqui nenhuma resposta nos foi dada”, disse.
Fomos ver o armazém onde deflagrou um incêndio no dia 28 de Março de 2011. O edifício foi totalmente consumido pelo fogo porque no Alto Catumbela não há bombeiros nem a velha fábrica tem material de combate aos incêndios.
“Neste local houve um incêndio de grandes proporções que nós tentámos apagar com areia e água, mas não conseguimos. Estávamos a lidar com produtos tóxicos, queríamos apenas apagar o fogo, porque temíamos que o incêndio alastrasse a outras áreas e provocasse uma catástrofe.
Felizmente foi possível conter o incêndio, após a chegada dos bombeiros de Benguela, mas todas as pessoas que ajudaram, sem a devida protecção, como eu próprio, passaram mal e fomos obrigados a ir ao Hospital da Ganda porque inalámos gases tóxicos”, explicou Evaristo Kalumbo.


O encarregado das instalações desde então ficou a perceber o perigo que representam os produtos químicos armazenados na velha fábrica, sem os devidos cuidados: “o apelo que faço é que sejam retirados estes produtos daqui, porque senão os 122 trabalhadores acabam por contrair doenças irreversíveis se é que já não contraíram”.
Evaristo Kalumbo recorda que foi internado três vezes no Hospital Municipal do Cubal e outras duas no Hospital Municipal da Ganda, “por ter constantemente tosse e dores no tórax”.O coordenador da comissão de gestão da antiga fábrica de papel disse que o diagnóstico do seu primeiro internamento revelou uma intoxicação por exposição a produtos tóxicos.


Pasta de papel



Paralisada desde 1983, depois do rapto pela UNITA dos técnicos estrangeiros que ali trabalhavam, a Companhia de Celulose e Papel de Angola (CCPA) sofreu o primeiro incêndio em 1996, após o desabamento do tecto de um dos armazéns de produtos químicos.

O coordenador da comissão de gestão da celulose lembra que nessa altura sete cabeças de gado que se alimentaram com o capim dos arredores da fábrica tiveram morte imediata. O incêndio libertou produtos tóxicos que poluíram tudo à volta: “até os produtos hortícolas das lavras da população das redondezas ficaram afectados”, disse.
Evaristo Kalumbo recordou que durante a tentativa de extinção do incêndio de 1996, os trabalhadores ficaram expostos aos gases tóxicos durante muito tempo: “penso que foi nessa altura que tudo começou a acontecer-me.
Daí em diante, de oito em oito dias sinto-me mal e tenho que procurar os serviços de um médico devido à tosse, e sinto uma grande dor no peito”. A fábrica não tem máscaras, luvas e botas, desde que paralisou há quase 30 anos.


Perigo permanente



Evaristo Kalumbo diz que foram enviados vários relatórios ao Governo Provincial de Benguela, ao Ministério da Indústria e ao Instituto de Desenvolvimento Industrial de Angola, mas nunca houve resposta.
Depois disso, prosseguiu, os membros da comissão de gestão começaram a manifestar publicamente a sua inquietação em relação à sua situação e, face a esse clima, delegações do governo da província, do Instituto de Desenvolvimento Industrial e mais recentemente uma equipa de especialistas das Forças Armadas Angolanas visitaram a fábrica e no final produziram um relatório que foi encaminhado às autoridades centrais: “tenho a certeza que agora alguma coisa vai ser feita para evitar uma tragédia”.


Entidade  gestora



O Instituto de Desenvolvimento Industrial de Angola é a instituição que gere os destinos da Companhia de Celulose e Papel de Angola desde 1996, com base no Decreto nº 46/83, de 15 de Março, publicado no Diário da República a 3 de Janeiro de 1996.“Todos os produtos químicos que aqui estão acondicionados em tanques e no armazém estão numa fase de saturação e por isso se entrarem em contacto com o ambiente, podem provocar uma tragédia”, alertou o coordenador da comissão de gestão.São 20 toneladas de produtos químicos diversos que a fábrica acomoda de forma precária.

Há sulfato de alumínio, enxofre, cloro, clorato de sódio e resinas, mas o cloro e o clorato de sódio são altamente tóxicos e inflamáveis, por isso representam um perigo permanente, porque a explosão de uma botija de cloro ou a deflagração de um incêndio no armazém que acomoda o clorato de sódio, pode provocar uma grande tragédia na região.
“Se deflagrar mais um incêndio na fábrica é um grande perigo para a população da Babaera e do Alto Catumbela”, referiu Evaristo Kalumbo, para quem a população da Ganda também está em risco.
Evaristo Kalumbo revelou que dos 21 mil habitantes da Babaera e Alto Catumbela “apenas nós sabemos que muita gente pode estar exposta aos efeitos nocivos dos produtos químicos e tóxicos”.
O Alto Catumbela fica a 20 quilómetros da sede do município da Ganda. A Oeste, a 60 quilómetros, está o município de Tchinjendje, na província do Huambo, cujas populações podem também ser atingidas em caso de uma catástrofe na fábrica do Alto Catumbela.  Além da comuna da Babaera, o município da Ganda integra igualmente as comunas de Ebanga, Casseque e Chicuma.


Medidas em marcha



De acordo com a directora provincial da Indústria e Geologia e Minas, Augusta Pinto, da análise feita pelo governo de Benguela, em parceria com o Ministério da Indústria, surgiu um acordo com uma empresa angolana denominada “Águas de Angola”, que vai remover da fábrica todos os produtos químicos que representam um perigo para o ambiente e para a população do município da Ganda e municípios vizinhos.
Augusta Pinto garantiu que os trabalhos de remoção, que começam nos próximos dias, são executados em três fases. A primeira serve para travar de imediato a contaminação e a possibilidade de contacto das pessoas com os produtos tóxicos. Depois é criado um aterro controlado desses produtos e na terceira fase são desmantelados os reservatórios em condições de segurança: “até ao final do cacimbo, o problema fica resolvido”.
Na primeira fase, o projecto prevê a recolha de todos os produtos químicos armazenados e a sua colocação em contentores que vão ser selados e isolados.
Depois segue-se a limpeza e neutralização dos dois armazéns dos produtos químicos e posterior demolição. O processo de colocação de inertes nos contentores com os produtos tóxicos selados vai ser acompanhado do isolamento dos produtos numa zona afastada do perímetro da fábrica inviolável à população e aos animais, para depois, em condições de segurança, serem transportados para um outro local onde não haja perigo para a vida das pessoas e animais.“Depois de vários anos de promessas, já vemos uma luz ao fundo do túnel. Provavelmente na próxima segunda-feira, os técnicos começam a primeira fase do projecto, com a montagem dos estaleiros”, garantiu a directora provincial da Indústria.
A responsável da Indústria em Benguela reconhece que só agora, “com o posicionamento firme do Governo Provincial, devido ao agravamento da situação”, o Ministério da Indústria deu instruções para que fosse assinado o contrato com a Empresa Águas de Angola.


Produtos tóxicos



Relativamente ao facto de existirem trabalhadores da fábrica de celulose afectadas pela exposição permanente aos produtos químicos, a directora provincial da Indústria diz que só tomou conhecimento da situação quando no passado mês de Março um incêndio deflagrou no recinto da fábrica e fez com que várias pessoas fossem parar ao hospital.

Desde esse momento, a comissão de gestão da Celulose foi instruída pela Direcção Provincial da Indústria para fornecer aos 122 trabalhadores doses diárias de leite para desintoxicação e foram recomendados procedimentos para que evitem contacto directo com os produtos tóxicos. Na fábrica do Alto Catumbela há cloro, que à temperatura ambiente está no estado gasoso.
De coloração amarela esverdeada, o cloro é um gás extremamente tóxico e de cheiro irritante.O Cloro é igualmente utilizado para tratar a água de consumo, dissolvendo-se nela. Também é usado como branqueador na produção do papel, apesar de já ter sido substituído pelo dióxido de cloro.
O Clorato de Sódio é principalmente usado para o branqueamento da polpa de celulose, mas também é usado como herbicida. É considerado fototóxico para as partes verdes das plantas, mas também pode matar por absorção pelas raízes.
 O Sulfito de Sódio, conhecido quimicamente por Ácido Sulfuroso, é um conservante usado em alimentos. O seu pó pode causar irritações respiratórias e reacções alérgicas. A sua ingestão em doses altas pode causar perturbações na circulação sanguínea, diarreia e depressão do sistema nervoso central.
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Conselho Social analisa combate à pobreza em Caimbambo



Caimbambo – O grau de implementação do programa integrado de desenvolvimento rural e combate à pobreza, que inscreve acções nos domínios da educação, saúde, agricultura, comércio, energia, águas e vias de comunicação domina hoje a 2ª sessão ordinária do Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social de Caimbambo, província de Benguela.
 
Segundo um programa chegado à Angop, o conselho vai avaliar o actual estado de desenvolvimento socio-económico de Caimbambo, com realce para o programa “Água para Todos” e o processo de crédito agrícola de campanha, que visa melhorar as condições de vida das populações no meio rural, por meio do combate à fome e relançamento da produção nacional.
 
Na reunião, a qual vai presidir o administrador municipal de Caimbambo, Jacinto Tomé Amáro, os participantes devem receber informações relacionadas com o nível de execução das obras de infra-estruturas sociais com impacto a vida dos munícipes e da campanha de vacinação do gado bovino na região.
 
Da agenda do evento consta ainda a discussão e aprovação do relatório da administração referente ao 1º trimestre do ano em curso e o plano de actividades para o 2º semestre de
2011.
 
A Angop soube que o município de Caimbambo beneficiou de Janeiro a presente data dois centros de saúde e igual número de residências para enfermeiros, construídas nas comunas de Cayave e Wiya-Ngombe.
 
A par disso, foram vacinadas desde Abril mais de 35 mil cabeças de gado bovino contra a peripneumonia contagiosa, carbúnculo hemático e dermatite nodular.
 
O gado é uma das riquezas de destaque que serviu sempre de suporte a economia de Caimbambo, que também possui condições favoráveis para a cultura do abacateiro, amendoim, ananás, bananeira, batata-doce, mandioqueira, plantas aromáticas, hortícolas, sisal e tabaco.
 
Com uma população estimada em 84.399 habitantes, cujas actividades principais são a agricultura e pecuária, o município de Caimbambo ocupa uma superfície de 3.285 quilómetros quadrados, correspondente a 8,25 porcento do território da província de Benguela. Além da sede municipal, tem as comunas de Canhamela, Catengue,Cayave e Wiya-Ngombe.
 
O município de Caimbambo, localizado a 116 quilómetros a sul da cidade de Benguela, é caracterizado por um clima tropical semi-húmido, o que torna a região seca devido às irregularidades das chuvas, o que tem vindo a comprometer em quase todos os anos a cultura alimentar.

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Programa água para todos estende-se às aldeias e povoações de Chindumbo




Balombo - As aldeias e povoações da comuna do Chindumbo, município do Balombo, província de Benguela, vão contar a partir dos próximos meses com água canalizada e tratada, no âmbito do programa água para todos implementado na comuna desde 2009.



De acordo com o Administrador comunal do Chindumbo, Loth Vidal, que falava hoje, terça-feira, à Angop, há garantias da administração municipal estender o programa a mais aldeias e povoações da comuna, para que as populações tenham acesso ao produto.



Adiantou que a comuna do Chindumbo tem cerca de 69 aldeias e três povoações, com uma população estimada em 29 mil habitantes, que ainda consomem água não canalizada e tratada.



Segundo o administrador, na sede da comuna do Chindumbo e de duas Aldeias adjacentes, a 30 quilómetros da sede municipal do Balombo, mais de 3.500 pessoas beneficiam de água canalizada e tratada desde 2009, no âmbito do Programa água para todos.



Avançou que o programa, para além da instalação de torneiras, inclui chafarizes e lavandarias, permitindo que as populações beneficiárias deixem de percorrer longas distâncias à procura de água.



O programa água para todos no município do Balombo foi implementado a partir de 2008 e abrangeu apenas as sedes das comunas do Chindumbo e Chingongo.
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Produtos da Casa do Gaiato alimentam hotéis da cidade



A Casa do Gaiato, em Benguela, vai passar a fornecer produtos agrícolas às unidades hoteleiras e comerciais do Grupo Imogestim nesta província, anunciou o assessor de comunicação, Mário Guerra, durante um acto de doação de bens industriais a essa instituição de beneficência da Igreja Católica.

Segundo Mário Guerra, o acto enquadra-se no programa de responsabilidade social deste grupo, com o objectivo de apoiar as comunidades mais carentes. “O facto de a Casa do Gaiato estar a efectuar um trabalho de educação e formação em actividades profissionais em benefício de crianças e jovens carenciados, levou a que nos associássemos a esta causa da Igreja Católica”.

Garantiu, igualmente, que o apoio à Casa do Gaiato não se restringe apenas às necessidade imediatas, uma vez que daqui em diante os formandos internos e externos daquela instituição de beneficência serão, no futuro, integrados e absorvidos pelas unidades económicas ligadas ao Grupo Imogestim.

A Casa do Gaiato possui uma importante unidade de produção agrícola na zona do Cavaco que poderá abastecer o hotel Términus do Grupo Imogestim na cidade do Lobito, acrescentou Mário Guerra.

Em Abril do próximo ano, acrescentou, o Grupo vai inaugurar um novo hotel no Lobito que poderá integrar aqueles alunos que estiverem mais avançados e que tiverem um nível académico aceitável. 

Além do hotel Términus, no Lobito, o Grupo Imogestim explora em Benguela a área turística do Parque Nacional da Chimalavera no Dombe Grande.

A Casa do Gaiato alberga 110 crianças e adolescentes de comunidades carentes e, além da vasta área agrícola, possui uma oficina, carpintaria, serralharia e áreas de pintura e electricidade.
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Disponibilizados dois mil lotes para habitação no Lobito




Lobito – Administração Municipal do Lobito, na província de Benguela, iniciou hoje (quinta-feira) na comuna da Catumbela, o processo de regularização e entrega de dois mil lotes para a auto-construção dirigida de habitação.


O processo teve início no bairro de Vimbalambi, povoação do Gama, com a entrega de 30 títulos aos cidadãos residentes naquela circunscrição.


Falando no acto, o administrador municipal adjunto do Lobito, António Manuel Tchimbili, afirmou que a regularização e entrega de lotes se enquadra no programa de habitação gizado pelo Executivo Angolano que visa proporcionar condições dignas aos cidadãos.


O responsável aproveitou a oportunidade para informar que o programa do Executivo sobre a habitação será feito na base de duas vertentes sendo a primeira em que o governo e parceiros serão responsáveis pela construção de moradias sociais.


A segunda, de acordo com a fonte, o governo através das administrações que procederão à distribuição de terrenos aos cidadãos de modo que cada um construa sua moradia de acordo  com as suas capacidades.
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