Corte indiscriminado de árvores no Balombo preocupa IDF






Balombo – O responsável do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) no município do Balombo, 182 quilómetros a noroeste da cidade de Benguela, Zeferino Njala, mostrou-se esta segunda-feira preocupado com o corte indiscriminado de árvores para a produção de carvão.
Falando à Angop, Zeferino Njala disse que o corte anárquico de árvores tem provocado a destruição da flora, afectando ainda a fauna na região.
               
Segundo o responsável, esta prática ilegal ocorre mais em áreas da comuna do Chingongo, onde os cidadãos aliciados pelo lucro fácil desrespeitam as normas do IDF e enveredam para o “abate indiscriminado de árvores”.
Acrescentou que ao abrigo das normas do Instituto de Desenvolvimento Florestal, as comunidades somente devem utilizar árvores velhas para a produção de carvão em vez das novas.
Lamentou o facto de a instituição não possuir nenhum fiscal florestal no município do Balombo para multar os infractores e desencorajar a continuidade dessa prática prejudicial ao ambiente.
              
Adiantou ainda que nessa época de cacimbo a instituição se confronta com o aumento das queimadas anárquicas praticadas.
Considerou que tanto o abate de árvores, quanto às queimadas colocam em risco o ecossistema, pois contribuem para o empobrecimento dos solos e a diminuição da sua rentabilidade para a actividade agrícola.
Tendo actualmente uma população estimada em mais de cem mil habitantes, o município do Balombo, com uma área de dois mil e 665 quilómetros quadrados, compreende na sua divisão administrativa as comunas do Chingongo, Chindumbo e Maka-Mombolo.


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