Benguela - O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola, Carlos Bayan Ferreira, considerou hoje, segunda-feira, em Benguela, que o futuro do desenvolvimento da economia angolana assenta na economia não petrolífera, onde a província de Benguela joga um papel estratégico.
Falando durante a abertura do Primeiro Fórum Empresarial da Província de Benguela e Corredor do Lobito, que decorreu hoje, na sala de conferências do estádio nacional de Ombaka, no âmbito dos 394 anos da cidade de Benguela, Carlos Ferreira disse que a economia não petrolífera gera mais emprego do que a petrolífera.
Afirmou que a província de Benguela joga um papel importante no desenvolvimento da economia não petrolífera, devido à sua situação geográfica e a existência de infra-estruturas como os Caminhos-de-Ferro de Benguela e o Porto do Lobito.
Apelou aos empresários nacionais e estrangeiros a aproveitarem a oportunidade de negócios que a província oferece, o que possibilitará, igualmente, a criação de serviços e empregos, pólos de desenvolvimento, assim como reduzir a importação.
Defendeu a criação de parcerias duradouras entre empresários estrangeiros e angolanos, ao invés do que muitas vezes se assiste em que "o empresário ganha dinheiro hoje e no dia seguinte vai embora", disse o presidente, acrescentando que investir no futuro é o grande segredo dos negócios.
O vice-governador provincial para esfera económica, Agostinho Felizardo, defendeu a necessidade de empresários criarem estruturas organizadas e com credibilidade para serem interlocutores válidos junto do Governo, na defesa dos seus interesses de negócio.
O Primeiro Fórum Empresarial sobre a Província de Benguela e o Grande Corredor do Lobito está abordar os temas "Oportunidades e cenários de desenvolvimento da indústria e da agricultura" e "Projectos estruturantes em curso e programa executivo da indústria".
São prelectores do encontro, que termina ainda hoje, o vice-governador para o sector económico, Agostinho Felizardo, o economista Alves da Rocha, os presidentes dos conselhos dos Caminhos-de-ferro de Benguela, Carlos Gomes, do Pólo de Desenvolvimento da Catumbela, Orlando Samuel, entre outros.
Categorias:
Benguela,
Economia
Comentários
0 Comentários para "Desenvolvimento económico de Angola depende da economia não petrolífera"
Enviar um comentário